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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45856
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Título: | A relação trabalho-saúde das marisqueiras na atividade da pesca artesanal: revisão integrativa da literatura |
Autor(es): | NASCIMENTO, Alyne Maria da Silva |
Palavras-chave: | Saúde do Trabalhador; Pesca; Mulheres; Doenças Profissionais; Determinação Social da Saúde |
Data do documento: | 1-Jul-2022 |
Citação: | NASCIMENTO, Alyne Maria da Silva. A relação trabalho-saúde das marisqueiras na atividade da pesca artesanal: revisão integrativa da literatura. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
Abstract: | As cargas de trabalho presentes no processo de trabalho das marisqueiras estão relacionadas a realização de tarefas envolvendo sobrecarga de peso, longas jornadas, posturas nocivas e movimentos com esforços repetitivos. É importante considerar ainda que as pescadoras trabalham muitas vezes em contato com águas contaminadas por poluição industrial, agrotóxicos e outros agentes. As pescadoras apresentam as mais altas frequências de Lesões por Esforços Repetitivos e Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho (LER/DORT) dentre todas categorias de trabalhadores. O conhecimento do processo produtivo e de adoecimento das marisqueiras na pesca artesanal é essencial para compreender os significados da perspectiva do papel da mulher marisqueira e favorecer a discussão entre as trabalhadoras, considerando a importância da discussão sobre as cargas de trabalho e sofrimentos físicos e mentais relacionados ao processo produtivo, no contexto da determinação social da saúde. Nesta pesquisa objetivou-se analisar a relação entre o processo produtivo e o adoecimento das marisqueiras no território brasileiro. Os estudos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas bases de dados SciELO, LILACS com acesso via BVS e no CAPES. Foram revisados 11 artigos publicados. A partir dos estudos selecionados foram caracterizados o processo produtivo com foco nas condições e relações de trabalho, e o processo de adoecimento das trabalhadoras. Os principais apontamentos foram a precarização das condições de trabalho envolvendo locais de pesca inóspitos e poluídos, sobrecarga física, posturas inadequadas e ritmos de trabalho extenuantes envolvendo movimentos repetitivos, em consequência da necessidade de sobrevivência das trabalhadoras e suas famílias. Também foi observado que as marisqueiras realizam longas jornadas de trabalho, mesmo com altas prevalências de Distúrbios Musculoesqueléticos (DME) e LER/DORT. A precarização das condições e relações de trabalho é condição estruturante da relação trabalho-saúde das marisqueiras, de forma que se quisermos avançar para a conquista de uma sociedade em que o ser humano possa ser livre, precisamos ter um projeto de transformação social radical e, dentro deste, um programa para a saúde, com o SUS, e para além do SUS. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45856 |
Aparece nas coleções: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
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